Ainda falam maravilhas do São João do Porto (ah e tal é giro... eu sei, porque já lá estive e por isso estou suficientemente elucidada para poder falar), mas quem me tira as festas aqui na santa terrinha tira-me tudo!
Não há nada melhor que andar pelas ruas estreitas e pelas pracetas e ver as várias fogueiras espalhadas pelos bairros típicos, numa espécie de picardia para ver quem tem a fogueira mais pomposa, ver os miúdos a saltar à fogueira, o intercâmbio jovem/velho nos bailaricos, os comes e bebes espalhados em cada esquina, o cheirinho a manjerico que anda no ar e os sorrisos de felicidade estampados em cada cara familiar que passa!
É giro constatar que os miúdos, entre os 12 e os 18 anos, continuaram o legado dos pais e dos avós na organização em cada bairro (ainda continuam a "pedir emprestado" às obras, as paletes de madeira para as fogueiras, a trazerem o fogareiro para a rua para assar bifanas/entremeadas/sardinhas e a queimarem as canas na fogueira)
Depois da frequência de genética estava mesmo a precisar de uma noite assim, descontraída, uma noite em que somos todos iguais, velhos/novos, ricos/pobres, altos/baixos, gordos/magros, feios/bonitos... uma noite onde todos são "primos"!!!
Ontem fartei-me de dançar, beber, cantar, até à fogueira saltei um bom par de vezes!
Cheguei a casa a cheirar a fumo, mas acham que me ralei?! Of course not!!!
Há algo de simples, porém fascinante nestas festas de São João em Alcochete, que sempre acompanhei, uns anos mais do que outros mas que sempre me encantaram desde pequenina.
PS: Venha daí o São Pedro!!!