Haverá por aí muita gente que não sabe que o "15 de Janeiro" é um dos dias mais importantes da história de Alcochete ... mas também não se exige a quem é de fora que saiba... O que me indigna e que tenho vindo a constatar é que as crianças e jovens que nasceram e vivem neste concelho não sabem o porquê deste feriado!
Será que não dão história na escola???
Fica aqui então um pequeno apontamento histórico:
"No séc. XIX, a deliberação de João Franco, publicada no Diário de Governo nº 50, de 4 de Março de 1895, constitui a primeira ameaça para a autonomia de Alcochete, comprometendo a sua reclassificação como concelho de 2ª ordem ou seja, daqueles que “dispõem os sufficientes recursos para custear (...) os encargos de concelho”.
Em Diário de Governo, nº 220, de 30 de Setembro de 1895, torna-se pública a decisão que se temia desde Março “são suprimidos: o concelho de Alcochete, cujas freguesias são anexadas ao de Aldeia Galega (Montijo)”.
Inicia-se a partir de Outubro de 1895 um período de dependência municipal relativamente a Aldeia galega. A situação de dependência administrativa gerou sentimentos de angústia e de insubmissão por parte das populações do extinto concelho, despertando simultaneamente uma consciência de identidade municipal, que foi lentamente ganhando raízes.
Em vésperas da publicação do decreto libertador, a agitação sentia-se no ar. A ansiedade provocada pela espera da boa nova augurava já a vontade de festejar a liberdade que se aproximava, e muitos eram aqueles que em suas casas guardavam os foguetes para quando o momento chegasse! A notícia chegou, já de noite, trazida de Lisboa por D. João Pereira Coutinho: o decreto que iria restaurar o concelho encontrava-se já na Imprensa Nacional. Pouco tempo depois rebentava o primeiro de muitos foguetes e a festa continuou pela noite dentro.
A 15 de Janeiro de 1898 é publicado, no Diário de Governo, o Decreto que restaura os 51 concelhos, entre os quais o concelho de Alcochete.Após a euforia, o trabalho, pois era necessário recuperar todas as prerrogativas municipais e restabelecer a vida do concelho.A 25 de Janeiro é efectuada a sessão de instalação da Comissão Municipal do Concelho. Na presença da autoridade administrativa do concelho – D. João Pacheco Pereira Coutinho e vogais nomeados para a Comissão, são eleitos o Presidente, D. António Luís Pereira Coutinho, o Vice-Presidente, José Luís da Cruz e os restantes vogais, Augusto Monteiro Forte, António Luís Nunes Júnior e João Baptista Lopes.
Como testemunho desta data foi fundada a Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898"
Em Diário de Governo, nº 220, de 30 de Setembro de 1895, torna-se pública a decisão que se temia desde Março “são suprimidos: o concelho de Alcochete, cujas freguesias são anexadas ao de Aldeia Galega (Montijo)”.
Inicia-se a partir de Outubro de 1895 um período de dependência municipal relativamente a Aldeia galega. A situação de dependência administrativa gerou sentimentos de angústia e de insubmissão por parte das populações do extinto concelho, despertando simultaneamente uma consciência de identidade municipal, que foi lentamente ganhando raízes.
Em vésperas da publicação do decreto libertador, a agitação sentia-se no ar. A ansiedade provocada pela espera da boa nova augurava já a vontade de festejar a liberdade que se aproximava, e muitos eram aqueles que em suas casas guardavam os foguetes para quando o momento chegasse! A notícia chegou, já de noite, trazida de Lisboa por D. João Pereira Coutinho: o decreto que iria restaurar o concelho encontrava-se já na Imprensa Nacional. Pouco tempo depois rebentava o primeiro de muitos foguetes e a festa continuou pela noite dentro.
A 15 de Janeiro de 1898 é publicado, no Diário de Governo, o Decreto que restaura os 51 concelhos, entre os quais o concelho de Alcochete.Após a euforia, o trabalho, pois era necessário recuperar todas as prerrogativas municipais e restabelecer a vida do concelho.A 25 de Janeiro é efectuada a sessão de instalação da Comissão Municipal do Concelho. Na presença da autoridade administrativa do concelho – D. João Pacheco Pereira Coutinho e vogais nomeados para a Comissão, são eleitos o Presidente, D. António Luís Pereira Coutinho, o Vice-Presidente, José Luís da Cruz e os restantes vogais, Augusto Monteiro Forte, António Luís Nunes Júnior e João Baptista Lopes.
Como testemunho desta data foi fundada a Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898"
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